segunda-feira, 27 de março de 2017

O que é Projeto Didático?



Uma das temáticas que vem sendo implantadas pelos professores no âmbito educacional, é o trabalho por meio de projetos. Mas, afinal, o que são Projetos?
Segundo Almeida (2002) projeto é a construção própria da atividade humana; sua forma de pensar em algo que deseja tornar real, representada por um conjunto de ações que ele antevê importante de ser executadas para alcançar os resultados propostos.Na educação, segundo Valente (2002) o desenvolvimento de projetos educacionais é uma alternativa de tornar a aprendizagem contextualizada no interesse do aluno e relacionada com as situações reais do mundo que vivemos, na busca de unir dois mundos que coexistem separadamente: a vida e a escola. A possibilidade de trabalhar em educação, por meio de PD, significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma situação real e concreta, contextualizadas, em uma realidade. Os projetos didáticos, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas aprendizagens na busca de um produto final.

As linhas gerais de um Projeto Didático são:
  1. Definição do problema: O ponto de partida para criar, planejar e implementar um PD será um situação-problema, a definição do tema pode ser levado pelo professor, pois ele sabe os objetivos didáticos e os conteúdos que deseja trabalhar, mas é importante que os alunos tenham interesse em desenvolvê-lo e participação ativa na elaboração. 
  2. Planejamento do trabalho: Nesta etapa é definido a(s) disciplina(s) envolvida(s) no projeto, muitos educadores defendem que os projetos devem ser interdisciplinar e/ou transdisciplinar. É importante, também, determinar a duração de um projeto, os recursos materiais e humanos necessários. Além disso, alunos e professor(res) levantam propostas, organizam, produzem a base do planejamento das tarefas e todos são responsáveis. Neste planejamento inicial, também, pode ser visto como o primeiro momento da avaliação que irá servir de parâmetro para a avaliação final do projeto. 
  3. Coleta de informações: O grupo (alunos e professor) buscam informações externas em diferentes fontes: conversas ou entrevistas, passeios ou visitas, observações, exploração de materiais, experiências concretas, pesquisas bibliográficas, a comunidade, e os pais, também, são ótimos informantes. 
  4. Organização das informações: É a etapa em que os alunos com auxílio do professor; formulam as diferentes hipóteses, selecionam e coletam os materiais para realização das omparações, inferências, relações entre as informações, organizando-as e construindo interpretações da realidade. Neste momento, é necessário escolher o que deve ser registrado, indicar como é possível registrar, selecionar e (re)elaborar o que foi pesquisado. 
  5. Avaliação: A avaliação de um projeto didático deve levar em conta, principalmente, as aprendizagens realizadas pelos alunos durante sua realização. Um projeto é bom pelas aprendizagens que proporciona a seus alunos, em tornar um trabalho desenvolvido em realidade (produto final).

Referência da Web:
INFORMATICA NA EDUCAÇÃO. Projeto Didático - PD. Disponível em < https://verainfedu.wordpress.com/2008/10/24/projeto-didatico-pd/>. Acessado em 02 de Abril de 2017.



terça-feira, 21 de março de 2017

O uso do Facebook na sala de aula


Ao vermos o titulo é possível imaginarmos um problema porém, a partir desse ponto de vista é possível encontrar uma solução viável tanto para alunos como para os professores. O uso das redes sócias digitais nas sala de aula ainda causa grande espanto para a maioria das pessoas pois, acaba tirando a atenção do educando, segundo um artigo da Revista EDaPECI isso acontece pelo mal aproveitamento da rede social. 

Após a realização das observações e da aplicação dos questionários podemos chegar a
conclusão que o uso do Facebook interfere na aprendizagem dos alunos, a partir do momento que o manuseio da rede social não é orientado para auxiliar no processo de aprendizagem.  

A rede social pode ser  sim  usada na sala de aula como meio de aprendizagem, e  esse uso facilita a interação do educando. O artigo ressalta também que cabe ao professor inserir esse método de aprendizagem para os seus educandos.
 
O nosso papel enquanto educadores e modeladores de caráter crítico é orientar os
educandos no que concerne a melhor maneira de utilizar este ambiente virtual totalmente
novo e que tem se tornado infinitamente mais atraente que as aulas ministradas atualmente
pelos professores.  Tendo em vista que o educando, a maioria das vezes adolescente é atraído por meios multimídias, e assim o professor ao mesmo tempo promove uma interação maior do educando na sala de aula e também  a interatividade do mesmo com as TIDCs. 

Ressalta ainda a pesquisa que:

[...] podemos dizer que o Facebook pode ser utilizado
como ferramenta auxiliar da aprendizagem, observando que os adolescentes tem uma
preferência pela interação utilizando recursos multimídias.

Entretanto para que isso aconteça ainda precisamos alcançar muitas melhorias, tanto nas estruturas das escolas como também na formação dos professores. Em outro artigo da Revista EDaPECI é colocado o seguinte contraponto: 

Tais inovações, para alcançarem os resultados propostos, dependem diretamente de investimentos em tecnologia avançada e da mudança na cultura de professores e alunos, que ainda têm como parâmetro o modelo pedagógico puramente presencial. Enquanto as instituições de ensino não conceberem as funções educadora e agregadora das TIC, estes recursos permanecerão subaproveitados e relegados exclusivamente à função de adereços pedagógicos. 

Apesar do Facebook  promover o livre acesso e facilitada locomoção na rede é necessário que o mediador tenha total domínio da mesma para o melhor aproveitamento da rede social.

Ressalta ainda o artigo:

 É importante, portanto, que o professor, ao propor o uso de CVA como recurso para suas aulas esteja familiarizado  com o ambiente virtual, com o uso das TIC de uma forma geral e com as questões éticas e legais que podem interferir no bom andamento das aulas.
   
O uso das TIDCs na sala de aula com certeza é um grande atrativo para os alunos, é uma forma leve e descontraída totalmente interativa de se levar a uma aprendizagem mais significativa para os educandos das gerações atuais e futuras. 

Destaca-se a relevância desse estudo para a educação na atualidade, uma vez que
permite levar as discussões e processos de interação ocorridos em sala de aula
para outros espaços e tempos, promovendo novas  interações e discussões. Além disso, estabelecer novos espaços de avaliação permitem aproveitar melhor o tempo em sala de aula com outras atividades, otimizando o processo de ensino e aprendizagem.

Não apenas o uso do  Facebook  mas, de qualquer rede social digital facilita a aprendizagem  do educando pois, como bem sabemos o conhecimento não está em apenas um lugar mas sim em todos os lugares que podermos imaginar. 



Referências 

 

Revista EDaPECI
São Cristóvão (SE)
v.15. n.1, p.210-228 jan./abr .2015 IISN: 2176-171X
Observações da Interferência do Facebook na aprendizagem dos adolescentes

Fabiana Maria Cavalcante Rêgo Oliveira

Fernando Silvio Cavalcante Pimentel 

Revista EDaPECI
São Cristóvão (SE)
v.14. n.1, p.12-23 jan. /abr. 2014 ISSN: 2176-171X
Construindo comunidades virtuais de aprendizagem no Facebook

Ivanderson  Pereira da Silva

Fernanda de Burgos Rocha





Revista EDaPECI
São Cristóvão (SE)
v.13. n.3, p.403-414set. /dez. 2013ISSN:2176-171X
Educação aberta e flexível: uso do
Facebook como ambiente virtual de
aprendizagem

Adriana Alves Novais Souza


Resumo da aula de TICs dia 20/03/2017

Na aula de hoje o professor nos apresentou as atividades a serem feitas no decorrer das aulas, os projetos que iremos desenvolver. Iniciamos a pesquisa da primeira atividade, do uso das redes sociais digitais (RSD) na sala de aula como estratégia pedagógica, para construir o texto analítico com os artigos encontrados na pesquisa. Também começamos a pesquisar, para fazermos a terceira atividade "projeto didático". Apresentamos os projetos feitos com o aplicativo aurasma, que foi muito difícil no começo porém, com a ajuda das companheiras de sala de aula conseguimos desenvolver nossa aura.

domingo, 19 de março de 2017

Realidade Aumentada



De uma forma simples, Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, possibilitando maior interação e abrindo uma nova dimensão na maneira como nós executamos tarefas, ou mesmo as que nós incumbimos às máquinas. Assim, se você pensava que objetos pulando para fora da tela eram elementos de filmes de ficção científica, está na hora de mudar seus conceitos. Aliás, o que acontece com a Realidade Aumentada é o contrário: você pulará para dentro do mundo virtual para interagir com objetos que só estão limitados à sua imaginação.
Resumidamente, a Realidade Aumentada teve sua origem em algo muito simples: etiquetas. Os códigos de barras não estavam mais cumprindo com perfeição a tarefa de carregar todas as informações que se queria obter através de sua leitura. Por isso, foram criados os códigos 2D (duas dimensões), que permitiam o armazenamento de muito mais informação do que os códigos de barras. O que isso tem a ver com a Realidade Aumentada? Tudo!
Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade e até possibilitando que novas tecnologias sejam utilizadas, bem como as atuais se tornem mais precisas. A Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com um programa de computador.

Três componentes básicos são necessários para a existência da Realidade Aumentada:

  1.  Objeto real com algum tipo de marca de referência, que possibilite a interpretação e criação do objeto virtual;
  2.  Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real;
  3. Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou dispositivo.


O processo de formação do objeto virtual é o seguinte:
  1. Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para que ela capte a imagem e transmita ao equipamento que fará a interpretação.
  2. A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual.
  3. O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado à câmera. 
  4. O dispositivo de saída (que pode ser uma televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só.
A Realidade Aumentada não tem limite de aplicações. Ela pode ser usada no entretenimento, para criação de jogos muito mais interativos do que os já existentes; melhoria de processos da medicina, como cirurgias remotas, nas quais o médico pode estar a quilômetros de distância do paciente; indústria automobilística, facilitando a manutenção do carro pelo próprio dono, através de manuais de instrução interativos; além de milhares de outras alternativas que provavelmente ainda veremos serem criadas.


Referência:
TEC MUNDO. Como funciona a Realidade Aumentada. Disponível em <https://www.tecmundo.com.br/realidade-aumentada/2124-como-funciona-a-realidade-aumentada.htm>. Acessado em 19 de Março de 2017.

domingo, 12 de março de 2017